Tomou posse o novo Conselho Diretivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), composto por membros da comunidade científica que se têm destacado na gestão e coordenação de diversas instituições académicas e de financiamento. 

A cerimónia contou com a presença da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e do Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira.

A Ministra felicitou a anterior Direção, liderada por Helena Pereira, cujo mandato estás prestes a cessar, pelo trabalho desenvolvido desde 2019, que contribuiu para reforçar o papel da FCT no sistema científico e tecnológico, envolvendo a comunidade académica e científica na definição de políticas públicas de ciência, reforçando a atividade científica nacional e a sua internacionalização e garantindo a estabilidade do financiamento.

Elvira Fortunato afirmou que a FCT deverá orientar a sua atuação pelo princípio da confiança, promovendo um Simplex para a Ciência. 

«Desejo que a FCT se mantenha como o garante de que as nossas instituições, e ela própria, sejam espaços promotores de liberdade, responsabilidade, integridade, cooperação, capacitação científica, espaços de promoção do emprego cientifico, da cultura cientifica, da ciência aberta, espaços que contribuam para a internacionalização da ciência nacional e para a articulação entre o conhecimento e a inovação», afirmou.

A FCT será presidida por Madalena dos Santos Alves, doutorada em Engenharia Química e Biológica pela Universidade do Minho, na qual é professora catedrática e desempenhou cargos de gestão e coordenação académica e científica. Francisco Correia dos Santos assume as funções de vice-Presidente da FCT, e para vogais do Conselho Diretivo foram nomeados Amélia Polónia da Silva e António Bob Moura Santos. 

O novo Conselho Diretivo da FCT, «em total alinhamento com as orientações políticas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, enfrenta grandes desafios que irá abraçar entusiasticamente, em estreita articulação com todos os atores do sistema científico, tecnológico e de inovação», disse Madalena dos Santos Alves. 

«A crescente maturidade científica e tecnológica nacional exige da FCT uma postura criteriosa nas escolhas estratégicas que deverão potenciar a multiplicação e não a divisão de recursos. Importa, assim, avaliar o benefício de cada medida a curto, médio e longo prazo, quer para a economia quer para a sociedade, prosseguindo a missão nobre da FCT e reconhecendo o enorme contributo de todos os conselhos diretivos anteriores», afirmou. 

«Captar mais e melhor financiamento para a Ciência em Portugal, é um desígnio de todos, pois é certo que a Ciência em Portugal precisa e merece mais recursos do que a FCT terá para oferecer. Será um Conselho Diretivo atento e interventivo em grandes temas atuais tais como o emprego científico, a transição verde e digital, a mudança de paradigma nas práticas de ciência aberta e de avaliação dos cientistas, a igualdade de género, ou a resposta aos grandes desafios societais. Podem todos contar com uma equipa interdisciplinar, aberta ao diálogo, empática, entusiasta e com uma visão positiva para um futuro que se ganhará todos os dias», acrescentou.

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Fonte:
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc23/comunicacao/noticia?i=nova-direcao-da-fct-deve-promover-um-simplex-para-a-ciencia
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