O Ministro das
Finanças, Fernando Medina, afirmou que o Orçamento do Estado para 2022 «reforça
rendimentos e promove políticas de crescimento e investimento preservando a
estratégia de contas certas».

«O défice orçamental vai recuar este ano para 1,9% do PIB e continuaremos a reduzir a dívida pública, garantindo valores próximos de 120% do PIB no final do ano e caminhando para retirar Portugal dos lugares do pódio dos mais endividados», disse Fernando Medina.

O Ministro falava numa audição na Assembleia da República no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022.

Fernando Medina disse também que «este orçamento é igual em tudo o que tinha de ser igual ao orçamento apresentado em outubro, e é diferente naquilo que tem de ser diferente».

«Investe no futuro, ao mesmo tempo que mitiga o efeito do aumento dos preços energéticos para as famílias e empresas», disse, dando como exemplos: 

  • a inclusão de 55 milhões de euros «para apoiar as famílias mais vulneráveis com uma prestação única de 60 euros, e uma ajuda de 10 euros por mês na compra de botijas de gás, durante três meses»; 
  • a «acomodação de medidas significativas de redução da carga fiscal sobre os combustíveis»; 
  • e, também, «o subsídio as empresas com uso intensivo de gás, totalizando 160 milhões de euros de apoio, suportando até 30% do aumento dos custos do gás».

Para o Ministro «este é o caminho que melhor protege as famílias e as empresas» e o caminho «que melhor protege Portugal».

«Cuidando sempre de quem mais precisa, sem deixar ninguém para trás, e garantindo um futuro melhor para todos», concluiu.