Com ele «pretendemos acelerar a transição energética, intensificar a descarbonização da economia, acelerar a economia circular e desburocratizar a relação do dia-a-dia da Administração Pública com os cidadãos», acrescentou António Costa.
O Primeiro-Ministro lembrou que «o primeiro objetivo estratégico do Programa do Governo é o combate às alterações climáticas» para o qual foram definidos objetivos e alcançado resultados dos quais referiu o aumento significativo do «volume de energia com base em fontes renováveis, de 47% em 2015, para 59% em 2021».
António Costa afirmou a necessidade de aproveitar a energia de fontes renováveis «para produzir o hidrogénio verde, a amónia, para as áreas que não são suscetíveis de eletrificação».
Esta é uma das razões pelas quais «precisamos de simplificar os procedimentos sobre a realização destes investimentos», disse.
«Outro grande objetivo do Programa do Governo é a reforma do Estado, que é uma reforma feita de muitas reformas», disse, referindo que uma delas é a simplificação administrativa, que assenta em três ideias fundamentais: «a melhor forma de prevenir a corrupção é simplificar os procedimentos»; «reduzir os custos de contexto é incentivar o investimento»; e «fazer a Administração Pública focar-se no essencial e não consumir recursos no supérfluo».
Com este pacote de simplificação não se vai «dar menor atenção ao ambiente, vai poder concentrar-se mais no ambiente e dar menos atenção à burocracia», sublinhou, apontando exemplos como a necessidade de modernizar a rede elétrica nacional para ela poder responder ao aumento do consumo, de produzir hidrogénio verde e de reaproveitar as águas recicladas.
Na sessão discursaram o Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, e o Ministro do Ambiente e da Açã Climática, Duarte Cordeiro.
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Fonte:
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc23/comunicacao/noticia?i=pacote-ambiente-mais-simples-desburocratiza-sem-desproteger-o-ambiente
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