António Costa referiu que, entre os partidos, «há consenso quase unânime no sentido de acompanharmos esta recomendação em relação à Ucrânia e à Moldova». A posição portuguesa foi a de aguardar pelo parecer da Comissão Europeia, que foi «claro e inequívoco».
Alargamento implica nova arquitetura
O Primeiro-Ministro disse também que «esta perspetiva de futura integração, não só da Ucrânia e Moldova, mas também dos países dos Balcãs ocidentais, exige uma reflexão sobre a futura arquitetura institucional e orçamental da União Europeia, de forma a criar boas condições para termos uma União Europeia forte, unida, capaz de cumprir os seus objetivos e acolher novos países candidatos».
António Costa sublinhou que «ignorar estas circunstâncias significa entrar num caminho sem saber qual o caminho que vamos percorrer».
«É preciso termos todos consciência de que não há alargamentos da União Europeia sem que isso implique alterações da arquitetura europeia. A minha convicção é de que todos os meus colegas que têm, de forma tão emotiva, expresso os seus apoios à adesão da Ucrânia seguramente estão cientes de que essas alterações são absolutamente essenciais para que não haja frustração de expectativas», disse.
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Fonte:
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc23/comunicacao/noticia?i=portugal-acompanha-parecer-da-comissao-europeia-sobre-candidatura-da-ucrania
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